Notícias

Você está aqui:

“As relações internacionais são ideias de como países se relacionam com outros por meio do sistema internacional, cujo papel é importante exercido pelos atores internacionais que podem ser estados nacionais, organizações internacionais, como a ONU ou corporações, indivíduos, o que fazem podem afetar as relações entre estados. Já a política externa afeta o objetivo que determinado país tem de conversar com outros países. Há ainda o comércio exterior que é identificado como atividades de negociação de compras e vendas entre ou para determinados países”, explicou João Bosco Monte, fundador e presidente do Instituto Brasil África, que palestrou no último painel do XXXI ENE – Encontro de Entidades de Economistas do Nordeste, evento ocorrido promovido pelo Corecon-CE em agosto, com patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil, debateu como tema central “Geopolítica e comércio exterior da Região Nordeste”, e pode ser assistido de forma gratuita no canal do Corecon Ceará, no YouTube.

O primeiro painel explanou sobre “Relações internacionais e comércio exterior” e, em seguida, “Zonas de Processamento de Exportações ZPEs”, com os palestrantes Helson Braga, presidente da ABRAZPE e João Bosco Monte, fundador e presidente do Instituto Brasil África.

João Bosco lembrou ainda sobre o papel do Estado nacional quando se pensa em definir um posicionamento geoestratégico de determinada região. “O governo federal define uma política externa e se nessa política não tiver azeitada a participação de determinada região, na política externa não vamos ter referência ou teremos mais se for bem apresentado pelo governo”, destacou.

Ao tratar sobre as ZPEs Helson Braga falou sobre o novo marco legal das ZPEs como uma contribuição substantiva para o desenvolvimento do Nordeste. “Temos uma legislação competitiva e o Brasil vai disputar com o capital internacional. Propomos exatamente isso. Nós relançamos o programa brasileiro no Piauí e desde então temos tido atividade intensa de apoiar estados que têm ZPEs criadas e estamos apoiando outros que começam a se dar conta da importância desse mecanismo de desenvolvimento”, contou.

Atualmente, o Brasil possui 14 ZPEs, segundo o palestrante. “Imaginamos que além dessas, outras quatro ou cinco começaram a operar até o começo do ano que vem”, disse.

Em seguida, os palestrantes debateram sobre agenda internacional, investimento, desenvolvimento e importância das ZPEs para a economia e desenvolvimento de uma região.

Ao final das publicações, o Corecon-CE enviará os documentos para o Simpósio Nacional dos Conselho de Economia, onde o papel do sistema Confecon e Conrecons serão discutidos na superação de crise e retomada do desenvolvimento.