Como o golpe funciona
Os golpistas entram em contato por aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, fingindo ser agentes de instituições bancárias. Para dar credibilidade à história, utilizam o nome e até mesmo imagens falsificadas de carteiras profissionais de economistas.
Eles oferecem empréstimos atrativos e, em seguida, afirmam que a liberação depende da apresentação de um documento específico. Nesse momento, dizem que podem “ajudar” a obtê-lo por meio de um economista “autorizado pelo Conselho Federal de Economia”, cobrando uma taxa que seria, supostamente, destinada ao Cofecon. Assim, o golpe se concretiza quando a vítima realiza o pagamento.
Em alguns casos, são exigidos documentos inexistentes — como “certificado de viabilidade econômica” — ou outros que existem, mas com finalidades totalmente diferentes, como o Business Valuation. Mesmo quando a vítima apresenta o documento, os golpistas inventam novas exigências para continuar extorquindo dinheiro.
Um caso recente ocorrido no Ceará só foi descoberto quando a vítima, desconfiada, procurou o Corecon-CE e foi informada de que se tratava de uma fraude.
Sinais de alerta
Algumas características são comuns nesses golpes:
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Promessas de crédito rápido e juros muito baixos;
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Solicitação de pagamento antecipado;
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Falta de transparência sobre a instituição financeira;
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Pressão psicológica (“é só até hoje”, “última oportunidade”);
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Contatos sem identificação oficial;
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Textos com erros gramaticais ou informações inconsistentes.
Como se proteger
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Desconfie de propostas que você não solicitou — especialmente as que oferecem condições muito vantajosas.
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Verifique as informações diretamente com o banco (usando os contatos oficiais do site) e com o Conselho Regional de Economia do seu estado.
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Nunca forneça dados pessoais em resposta a mensagens, links ou anúncios suspeitos.
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Observe a linguagem: erros de português e inconsistências são fortes indícios de fraude.
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Analise o contexto: com a Selic em 15% ao ano, nenhum banco oferece empréstimos a 0,75% ao mês.
🆘E se eu já caí no golpe?
Caso tenha feito transferências ou enviado dados pessoais:
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Interrompa o contato imediatamente com os criminosos;
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Reúna provas, como comprovantes, prints e dados das contas envolvidas;
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Registre um boletim de ocorrência, de preferência em uma delegacia especializada em crimes cibernéticos ou pela Delegacia Virtual;
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Comunique o banco utilizado para tentar bloquear os valores;
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Informe o Conselho Regional de Economia do seu estado, para que a instituição registre o caso e alerte outras pessoas.
Compromisso com a sociedade
O Sistema Cofecon/Corecons reforça seu compromisso com a ética, a transparência e a defesa da sociedade, atuando junto às autoridades e órgãos de proteção do consumidor no combate a golpes que se aproveitam da credibilidade da profissão de economista.
🔗 Saiba mais: https://cofecon.org.br/cofecon/?p=26571







