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PESQUISA ÍNDICE DE EXPECTATIVAS DOS ESPECIALISTAS EM ECONOMIA

O Conselho Regional de Economia (Corecon-Ce) e a Fecomércio-Ce, em parceria, divulgam a sexagésima sexta edição da pesquisa Índice de Expectativas dos Especialistas em Economia (IEE). A pesquisa, de periodicidade bimestral, colheu no período março-abril as expectativas de 101 especialistas em economia. A amostra reúne profissionais dos mais diversos setores da economia cearense: indústria, agricultura, setor público, mercado financeiro, comércio e serviços. Economistas, empresários, consultores, executivos de finanças, professores universitários, pesquisadores, analistas e dirigentes de entidades diversas contribuíram com suas percepções.

A pesquisa pontua de zero a 200 pontos as variáveis analisadas. Abaixo de 100 pontos configura-se uma situação de pessimismo e acima desse valor, otimismo. O número de variáveis analisadas com otimismo foi menor do que o da pesquisa anterior, três: evolução do PIB (127,9 pontos), nível de emprego (102,3 pontos) e oferta de crédito (101,7 pontos).

O número de variáveis percebidas com pessimismo foi maior do que o da pesquisa anterior, seis: cenário internacional (86,0 pontos), taxa de câmbio (77,3 pontos), salários reais (72,7 pontos), taxa de inflação (51,2 pontos), gastos públicos (48,8 pontos) e taxa de juros (45,3 pontos).

Conforme a metodologia, cada uma das variáveis analisadas gera três índices: de percepção presente, futura e de expectativa geral. Considerando a soma das variáveis, o índice de percepção geral passou de 92,1 pontos para 79,3 pontos, uma elevação de 13,9% no pessimismo em relação à pesquisa anterior. Sobre o comportamento futuro das variáveis, a pesquisa revela um aumento de 15,1% no pessimismo, com a pontuação declinando de 95,1 pontos para 80,7 pontos. Ademais, vale salientar que a percepção sobre o desempenho presente apresentou elevação de 12,6% no pessimismo, atingindo 77,8 pontos.

Cabe destacar que as expectativas movem os agentes econômicos impactando, positivamente ou negativamente, o comportamento das diversas variáveis econômicas como consumo, investimento, poupança, taxa de juros, dentre outras. Ao mesmo tempo, a performance, positiva ou negativa das variáveis, índices e indicadores econômicos interfere na percepção dos diversos agentes econômicos. Assim, as expectativas são a um só tempo causa e consequência do comportamento econômico.

A pesquisa Índice de Expectativas dos Especialistas em Economia (IEE) revela, na sua sexagésima sexta edição, que o número de variáveis analisadas com otimismo foi menor que o da pesquisa anterior, três. Os índices de percepção geral (79,3 pontos), de percepção futura (80,7 pontos) e de percepção presente (77,8 pontos) permanecem na zona do pessimismo.